ÁGATA 6

Aeronaves da FAB monitoram áreas da fronteira Oeste

Publicada em: 11/10/2012 14:55
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Fonte: Agência Força Aérea

O início da Ágata 6 significa para a Força Aérea Brasileira (FAB) o começo da coleta de informações sobre qualquer ponto de interesse na região, que podem ir de pistas de pouso clandestinas até locais onde há suspeita de crimes como desmatamento ilegal, contrabando e tráfico de drogas. "Até agora, a grande parcela dos voos é de reconhecimento. O foco é conhecer os alvos e ter o máximo de dados possível", explica o Capitão Danilo Lucas, que trabalha no planejamento das missões.

Qualquer voo da FAB, seja de avião ou de helicóptero, já pode ser uma missão de reconhecimento, mesmo que o "instrumento" utilizado seja os próprios olhos dos pilotos. "A identificação visual é válida dependendo das características", diz. No entanto, a aviação de reconhecimento conta com aeronaves R-35, R-99 e RA-1 equipadas com sistemas de fotografia aérea e radares de abertura sintética capazes de fazer imagens mesmo sob nuvens, chuva ou à noite. Também há sensores de infravermelho, que detectam o calor dos alvos.

"É uma missão de inteligência", resume o Major Marcelo Corrêa, também da Força Aérea. Ele explica que, dependendo do pedido das Forças Armadas ou dos órgãos civis, é possível oferecer as informações solicitadas até no mesmo dia. Os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) também fazem essas missões, mas são acionados de acordo com as necessidades de informações. "Nós adequamos qual sensor vai ser necessário de acordo com o que é necessário saber sobre o alvo", diz.

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